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Rémy Jaillet, mais conhecido como James Rodier é um notório criminoso francês e membro da Resistência Francesa.

Descendente colateral da nobreza tradicional da Normandia, é supostamente um dos maiores chefões do crime organizado parisiense. Embora existam muitos boatos e muitas histórias sobre ele, pouco se sabe realmente além de seu nome e muitos chegam a considerá-lo uma lenda urbana. A polícia francesa acredita que ele seja responsável pelo tráfico de narcóticos no norte da França e diretamente responsável por mais de 500 assassinatos desde 1935.

Biografia[]

Primeiros Anos[]

Nascido em 3 de janeiro de 1893 na Normandia, Rémy era de uma família da chamada pequena burguesia normana. Seus pais morreram num acidente quando ele tinha quatro anos e ele foi morar com seu tios, Boris e Stèphanie. Por negligência de seus tios, o jovem Rèmy passava a maior parte do tempo fora de casa e era conhecido em Méautis, o vilarejo onde moravam, como a "criança que deu errado". Apesar disso, suas notas na escola eram excelentes e os professores não entendiam como um aluno tão indisciplinado podia ser tão brilhante.

Não existem registros sobre sua infância além disso, mas sabe-se que ele deixou a escola aos 13 anos e uma semana depois fugiu de casa e foi para Paris.

Os Primeiros Crimes na Adolescência[]

Os registros de Jaillet somem até seus 15 anos quando aparecem os primeiros relatos dele trabalhando na organização criminosa La Main Rouge (A Mão Vermelha). A Main Rouge trabalhava de maneira similar à Mano Nera italiana e Jaillet foi subindo rapidamente na organização, principalmente por preferir usar métodos menos violentos e mais sagazes.

Aos 17 anos tornou-se o contador da organização e descobriu seu talento para matemática. O novo trabalho dava-o bastante tempo para ler, sua atividade favorita, mas isso não durou muito tempo. Seu chefe desapareceu e supostamente fora assassinado pela polícia em 1912 e ele desceu alguns degraus na organização. Supões-se que nos anos seguintes ele trabalhou como forncedor de drogas nos bares parisienses durante os anos seguintes, mas a falta de registros impede a precisão dessa informação.

A Primeira Guerra Mundial[]

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O jovem Remy Jaillet durante a Primeira Guerra Mundial.

Aos 20 anos foi preso pela primeira vez preso pelo assalto de uma loja em Houilles, um distrito a noroeste de Paris. Como só havia uma testemunha e ele conseguiu provar um álibi, Rémy foi liberado por falta de provas. Em 1914, aos 21 anos, ele cometeu seu primeiro homicídio. Precisando de uma maneira rápida para fugir das autoridades, ele viu o início da Grande Guerra como uma excelente rota de fuga. No início de julho ele se alistou no Exército Francês, entrando no Segundo Exército, servindo debaixo do General Philippe Pétain e de Charles de Gaulle, na época capitão de sua compania. Seus superiores não tardaram a perceber sua aptidão para as letras e matemática e após o término do treinamento ele foi designado para funções administrativas.

Verdun[]

Em fevereiro de 1916 sua unidade foi enviada para Verdun. Entre a neve pesada e as ruínas da cidade ele viu ação pela primeira vez. Encarregados da defesa da cidade, o combate foi sangrento e atroz. No final do ataque, boa parte de sua compania havia sido morta e de Gaulle havia sido capturado, mas eles haviam repelido mais um ataque e possibilitaram a chegada de mais de 90 mil homens para reforçar a cidade.

A Batalha de Verdun foi extremamente brutal e sangreta, sendo conhecida como "O Moedor de Carne de Verdun", mas Jaillet conseguiu sobreviver sem ser ferido gravemente, até o dia 22 de junho, quando os alemães bombardearam a cidade com um novo gás tóxico, difósgeno. O gás corroeu a proteção das máscaras de gás dos soldados e muitos morreram. Alguns, como Jaillet, tiveram sintomas respiratórios graves e foram imediamante removidos do front. Jaillet passou o resto do ano em hospitais de guerra e nunca se recuperou completamente, tendo capacidade respiratória dimunuída até hoje.

Somme[]

Quando saiu do hospital, Jaillet voltou a realizar tarefas administrativas. Promovido a tentente, tornou-se o almoxarife do batalhão. Em março de 1918 ele novamente foi enviado ao front, dessa vez para o vale do Somme. Como almoxarife ele não viu nenhum combate diretamente, mas a atilharia alemã conseguiu com sucesso acertar a central de comando, ferindo muitos oficiais de patentes baixas e praças da administração, incluindo Jaillet. Ele foi retirado dos escombros por um soldado chamado Rodier e ficou até o final da batalha no hospital de campo. Foi após sua saída do hospital que Jaillet teve seu despertar e começou a perceber que podia ouvir o pensamento das outras pessoas.

Paris[]

Ao sair do hospital, foi transferido para Paris, servindo nos primeiros meses como secretário do General Pétain, mas em pouco tempo foi transferido para o Departamento de Inteligência Militar. Durante o resto da guerra ele trabalhou na seção de contra-inteligência, caçando espiões inimigos por todo o norte da França.

Suas recém descobertas habilidades telepáticas garantiram seu sucesso na agência, mas logo desligou-se e decidiu voltar ao submundo do crime organizado. Como não queria seu nome ligada a qualquer outra atividade e como a Inteligência Francesa não queria o nome de um herói de guerra ligado ao crime organizado, Jaillet assumiu o nome do soldado que o resgatou em Somme, Rodier, e um prénome inglês, James, passando a ser conhecido como James Rodier.

O Al Capone Francês[]

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Florian Drieu e James Rodier

Rodier logo começou a entrar em contato com pessoas ligadas ao submundo que conhecera durante seus anos na contra-inteligência. Através de Emre Deniz, um turco baseado em Marselha, Rodier começou a contrabandear morfina e heroína dentro da França e através de uma rede de contatos começou a exportar heroína ilegalmente para os Estados Unidos. Apesar dessa rede ser controlada principalmente pela Unione Corse, a máfia da Córsega, pelos seus anos na 'Main Rouge', Rodier alcançou uma posição respeitável na organização e manteve o monopólio do tráfico no norte da França e na Europa.

Rapidamente, sua organização cresceu bastante, chegando a mais de cem pessoas, ligadas direta ou indiretamente a Rodier. Seu sobrinho, Florian Drieu, foi eleito seu segundo em comando, agindo como motorista, e principalmente, guarda-costas.

Em 1933, o Le Figaro, o jornal de maior circulação no país denunciou sua presença em Paris e na Normandia, chamando-o de 'Al Capone da França'. Desgostoso com a comparação e com a exposição de suas atividades publicamente, Rodier começou um processo de reclusão auto-imposta, saindo poucas vezes de casa e mandando Drieu executar as suas tarefas.

Silêncio[]

Em fevereiro de 1935, após a publicação de uma biografia sua por um de seus agentes mais próximos, com ajuda do repórter que publicou a matéria no Le Figaro, Rodier decidiu entrar definitivamente nas sombras. Retirou-se para sua casa, saindo apenas para atender eventos sociais com seu nome antigo, Rémy Jaillet, e procurou silenciar todos as pessoas que haviam entrado em contato com ele, sua organização ou alguma operação sua. Florian Drieu encarregou-se de eliminar qualquer agente suspeito dentro da organização e designou diversos homens de confiança para eliminar diversos ex-membros, ex-fornecedores e qualquer pessoa que tivesse entrado em contato com Rodier, inclusive muitos policias corruptos e jornalistas.

O saldo dessa limpeza, realizada ao longo do mês de abril de 1936, foi mais de 800 mortes, sendo que o número exato possivelmente é muito maior e o fortalecimento geral da organização de Rodier, que aos poucos se tornava uma lenda. Policiais e jornalistas começaram a evitar seu nome, já que os que o faziam logo desapareciam ou apareciam mortos logo depois e a população em geral começou a tratá-lo como uma história de fantasmas.

A Segunda Guerra Mundial[]

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James Rodier em sua casa em 1941.

Na Resistência[]

A repressão a resistência deu força aos parceiros de Rodier em Marselha, mas a ocupação nazista enfraqueceu-o muito. Muitos dos membros de sua organização tornaram-se soldados da resistência ou foram mortos pela Gestapo. Mais por desdém dos nazistas que por simpatia à resistência, Rodier começo a suprir a resistência parsiense com armas e explosivos. Boa parte do dinheiro que vinha do tráfico de heroína era usado para esse fim. Ele também financiava os grupos que auxiliavam a fuga de pilotos abatidos em território francês a voltarem para a inglaterra.

A medida que os meses passavam, o número de mortos ou desaparecidos dentro de sua organização aumentava. Rodier logo descobriu que o verdadeiro alvo da Gestapo era 'ele', e não sua organização. Secretamente a SS estava capturando paranormais afim de estudar suas habilidades. Rodier conseguiu evadir captura muitas vezes, mas os constantes ataques o fizeram ficar ainda mais recluso e paranóico. Ele chegou a comprar uma casa em Palais-Bourbon por causa do rumor que ela tinha uma passagem que levava até uma seção abandonada e esquecida das catacumbas parisienses. A casa na verdade estava construída sobre o túmulo de Franz Barbarossa e realmente dava acesso a tal seção.

Captura[]

No dia 16 de agosto de 1942, a casa de James Rodier foi sitiada e invadida por vários agentes da 8ª Seção da Gestapo. O ataque surpresa durou apenas alguns minutos e Rodier foi capturado antes que pudesse fugir para seu esconderijo nas catacumbas.

Na Gestapo[]

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James Rodier no inverno de 1943

Overlord[]

Rodier consegui escapar do jugo da Gestapo no início de 1944 e logo voltou a contrabandear armas para a resistência e ajudar a fuga de pilotos abatidos na França. Foi assim que ele conheceu Alain Daigneault, que logo se tornou um de seus principais contatos.

Através de seus contatos na liderança da Resistência, Rodier entrou em contato com o Gen. Powell que o recrutou para ajudá-lo em algumas missões para a preparação do que se tornaria a Operação Cobra. Rodier aproveitou esse contato e os homens colocados a disposição dele para enfraquecer suas ligações com a Gestapo e fortalecer sua posição na Resistência.

A Libertação de Paris[]

Rodier trabalhou ativamente na libertação da cidade, não só contrabadeando armas, mas também apontando alvos diretamente para a Resistência e para Powell. A Gestapo logo o localizou e atacou sua casa no dia 15 de agosto. Rodier conseguiu fugir para as catacumbas através de uma passagem secreta assim que percebeu o início do ataque, mas muitos membros importantes de sua organização, como Florian Drieu, que estavam na casa não conseguiram escapar e ainda não se sabe o que aconteceu com eles.

Nas catacumbas, Rodier entrou em contato com Powell, que usou sua base subterrânea como ponto de apoio da AOS em Paris, enquanto eles não se transferiam permanentemente para a cidade. Novamente a Gestapo os localizou e houveram diversos confrontos ali, até que após o ataque de diversos golems, frutos de um projeto nazista ainda não identificado, Rodier e a AOS se retiraram dali.

Após a Libertação[]

Quando Von Choltitz capitulou, Rodier voltou para as sombras, apagando quaisquer registros de sua existência. A pedido de Powell, ele ainda trabalha na AOS como consultor. Rodier parece também ter adotado Jacques de Lancroix como discípulo e ainda age como seu mentor.

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